No Norte e no Nordeste do nosso país, o inhame faz parte do cardápio diário. Por lá, esse tubérculo está presente até no café da manhã. Mas deveria ser item obrigatório na dieta de todo brasileiro, especialmente das mulheres, e em qualquer idade. Só para listar alguns benefícios: ameniza cólicas menstruais e outros sintomas da TPM, reforça as defesas do organismo e estimula a libido. O inhame ainda tem ação anti-inflamatória e, por isso, deixa o corpo menos suscetível a acumular líquido e toxinas. Isso significa tirar da frente a gordura extra acumulada na cintura.
MAIS FERTILIDADE
Não só isso. Acredita-se que o consumo regular de inhame estimule a produção de mais de um óvulo por ciclo reprodutivo.
Civilizações antigas, como os maias e os astecas, pareciam já saber disso. Eles incentivavam as mulheres a incluir o tubérculo na alimentação para que se tornassem mais férteis.
Hoje, os estudos científicos comprovam: “O poder do inhame em aumentar a fertilidade vem do fito-hormônio diosgenina, que, no organismo, auxilia na síntese de hormônios sexuais femininos”, explica a nutricionista Rosângela Augusto Pires, do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam).
MENOS TPM
Mas o que mais chama atenção dos especialistas é a capacidade de o tubérculo equilibrar os níveis de progesterona. E, com isso, amenizar os sintomas da TPM (cólica, irritação, ansiedade) e da menopausa (ondas de calor, secura vaginal), além de reduzir o risco de perda óssea.